Provão
A tabela de comparação das médias obtidas no Exame Nacional de Cursos (leia tabela 2) demonstra a inexistência de diferença entre os turnos diurnos e noturnos de Física e Química. Para os cursos de Letras e História, ela é menor do que 5%; no caso dos cursos de Administração, Direito e Pedagogia, é inferior a 10%; e situa-se entre 15% e 20% para os cursos de Ciências Biológicas e de Matemática. "Não há, portanto, distinção significativa entre os resultados médios obtidos pelos alunos dos cursos diurnos das notas tiradas por quem estuda à noite", comenta a professora. Assim, acrescenta Maria do Carmo, "os alunos do turno noturno não podem ser responsabilizados pelos conceitos abaixo de A atribuídos a determinados cursos no Provão".
Tabela 2 - Média obtida em todos os exames de que participaram os alunos dos cursos que são oferecidos nos turnos diurno e noturno – período 1997 a 2002
O estudo da professora Maria do Carmo de Lacerda também revelou que o desempenho da UFMG no Provão sempre foi superior à média nacional, "independentemente do turno". O levantamento também investigou a hipotética dificuldade de alunos que estudam à noite de concluir seus cursos no tempo-padrão. Ao comparar as matrículas iniciais em cada um dos cursos com versões diurnas e noturnas com o número de alunos que se formaram no tempo-padrão, Maria do Carmo de Lacerda observou que os cursos de Administração, História, Matemática e Pedagogia apresentam índices idênticos de diplomação: "O fato de o aluno ser trabalhador não impede que ele conclua o curso junto com os colegas que priorizam o estudo em relação ao trabalho", afirma a diretora de Avaliação Institucional.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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